SÃO CARLOS/SP - A nossa amiga Dora, que é presidente da ONG ‘Patinhas Carentes do Jd. Zavaglia’, entrou em contato com nosso jornalista Ivan Lucas, para relatar algo muito triste que aconteceu exatamente na virada de 2022 para 2023.

Enquanto todos comemoravam e festejavam, Dora viu sua katucha de 11 anos, morrer devido a um infarto durante a queima de fogos realizada na virada de ano.

Segundo Dora, sua cachorrinha tinha uma saúde perfeita, apenas tinha medo do barulho dos fogos de artifícios.

“Eu a peguei na rua, onde o dono havia lhe abandonado, ela não tinha raça, mas era o meu amor. Cadê a fiscalização? Ninguém cumpre a lei? Desabafou a protetora.

Soltar fogos de artifício pode não ser crime, mas é uma brincadeira que de divertido não tem nada. Essa prática prejudica animais, idosos, crianças com deficiência, além de ser perigosa. A Lei Municipal 18059/2016 continua em vigor e proíbe manusear, queimar e ou soltar fogos de artifícios e artefatos pirotécnicos em eventos realizados ou locais onde haja a participação de animais, ou em áreas situadas a menos de oito quilômetros de locais onde se abrigam animais de quaisquer espécies, ou em parques e praças públicas, áreas de soltura da fauna, matas, reservas e áreas de preservação, ou empreendimentos de uso e manejo da fauna silvestre.

Além da Lei Municipal, o Governo do Estado sancionou, em 2021, a Lei 17.389/21 que proíbe a soltura, comercialização, armazenagem e transporte de fogos de artificio com estampido no Estado de São Paulo.

A lei está aí, mas....

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