SAÚDE
08/02/2023 07H19
Objetivo é compreender o cenário e propor capacitação para os profissionais da Atenção Primária
Profissionais de saúde de São Carlos, das redes privada e pública, são convidados a participar de pesquisa que pretende levantar como é o diagnóstico e o tratamento da fibromialgia no município. O estudo integra a Iniciação Científica de Marielle Cristina Luciano, graduanda em Fisioterapia na UFSCar, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. Os participantes da pesquisa responderão apenas um questionário eletrônico sobre a temática.
A fibromialgia é uma síndrome que ocorre em cerca de 2 a 4% da população mundial, que pode acometer mulheres e homens, sendo mais comum em mulheres. Os sintomas são dor crônica (que dura mais de três meses), alterações de sono e fadiga crônica, dentre outros. "O diagnóstico é clínico, pois não há exames que diagnosticam a doença; já o tratamento inclui exercícios, educação ao paciente, medicamentos e outras terapias, em alguns casos", complementa Marielle Luciano.
De acordo com a pesquisadora, a maior parte dos casos de fibromialgia pode ser detectada e inicialmente tratada na Atenção Primária à Saúde (APS), mas muitos profissionais se sentem inseguros com as demandas dos pacientes e acabam encaminhando-os para a Atenção Secundária. "Isso faz com que a demanda de atendimento de fibromialgia na Atenção Secundária seja enorme, mesmo a maioria dos casos podendo ter um bom manejo na APS, especialmente considerando o modelo de integralidade em que o SUS trabalha", define a pesquisadora no que se refere ao seu problema de pesquisa.
A partir disso, verificar como são realizados o diagnóstico e o tratamento de pessoas com fibromialgia na APS pode auxiliar na elaboração de capacitações sobre o assunto e até mesmo na proposição de políticas públicas que possam empoderar os profissionais da APS no tratamento desses pacientes. "Além disso, estamos avaliando também como profissionais autônomos, de clínicas particulares e da rede privada realizam diagnóstico e tratamento, o que nos permite comparar esses grupos e identificar boas práticas e o que poderia ser modificado", acrescenta.
Para realizar a pesquisa, todos os profissionais formados na área da Saúde são convidados a responder o questionário (https://bit.ly/3JsSlYp), que fica disponível até o dia 28 de fevereiro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52251121.5.0000.5504).
A fibromialgia é uma síndrome que ocorre em cerca de 2 a 4% da população mundial, que pode acometer mulheres e homens, sendo mais comum em mulheres. Os sintomas são dor crônica (que dura mais de três meses), alterações de sono e fadiga crônica, dentre outros. "O diagnóstico é clínico, pois não há exames que diagnosticam a doença; já o tratamento inclui exercícios, educação ao paciente, medicamentos e outras terapias, em alguns casos", complementa Marielle Luciano.
De acordo com a pesquisadora, a maior parte dos casos de fibromialgia pode ser detectada e inicialmente tratada na Atenção Primária à Saúde (APS), mas muitos profissionais se sentem inseguros com as demandas dos pacientes e acabam encaminhando-os para a Atenção Secundária. "Isso faz com que a demanda de atendimento de fibromialgia na Atenção Secundária seja enorme, mesmo a maioria dos casos podendo ter um bom manejo na APS, especialmente considerando o modelo de integralidade em que o SUS trabalha", define a pesquisadora no que se refere ao seu problema de pesquisa.
A partir disso, verificar como são realizados o diagnóstico e o tratamento de pessoas com fibromialgia na APS pode auxiliar na elaboração de capacitações sobre o assunto e até mesmo na proposição de políticas públicas que possam empoderar os profissionais da APS no tratamento desses pacientes. "Além disso, estamos avaliando também como profissionais autônomos, de clínicas particulares e da rede privada realizam diagnóstico e tratamento, o que nos permite comparar esses grupos e identificar boas práticas e o que poderia ser modificado", acrescenta.
Para realizar a pesquisa, todos os profissionais formados na área da Saúde são convidados a responder o questionário (https://bit.ly/3JsSlYp), que fica disponível até o dia 28 de fevereiro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52251121.5.0000.5504).