Ontem, 25 de julho, comemorou no Brasil o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra (Lei nº 12.987/2014) que segue o calendário internacional do Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, data fruto da luta da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas junto à ONU.
Tereza de Benguela é escolhida como símbolo de resistência negra no Brasil colônia devido à sua liderança entre os anos de 1750 a 1770 frente ao multiétnico Quilombo Quariterê, também conhecido como Quilombo do Piolho. Esse quilombo estava localizado entre as fronteiras do Mato Grosso com a Bolívia e abrigava negros e indígenas que haviam fugido da escravidão. A história de Tereza de Benguela é resgatada com o objetivo de desnaturalizar a ideia de que os povos escravizados eram passivos e submissos, além de destacar o papel de uma liderança feminina no comando das estruturas político-militares, econômicas e administrativas do povoado.
Diante do exposto, propomos a celebração do dia da Mulher Negra e Latina, com referência ao dia 25 de julho, que visa enaltecer a luta das mulheres negras latinas diante das estruturas históricas que atravessaram e continuam a atravessar seus corpos, mas que resistem e persistem por seu local de poder, de fala e de liderança.
Roda de Conversa
Dia: 26/07/2023
Horário: 18h30
Auditório da FESC – Sala 24
Campus 1 – Vila Nery
Rua São Sebastião, 2828