Outras
31/07/2023 09H27
Site "Flanar Aprendiz" apresenta um olhar poético em forma de prosa, fotografia, áudio e vídeo
O projeto de extensão "Flanar Aprendiz: um verbo para os novos tempos", do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lançou, em parceria com o Instituto Mário de Andrade, sua primeira edição no site https://flanaraprendiz.institutomariodeandrade.org.br , inaugurando uma chamada para futuras publicações. A proposta é receber contribuições em forma de verso, prosa, fotografia, áudio e vídeo sobre experiências contemplativas nos territórios.
Na primeira edição, o site do projeto - "avesso à pressa, simpático ao ócio, à contemplação dos detalhes" - apresenta chamadas como "Maria Sílvia, em foto e verso, nos leva num passeio por Paraty, antes de um céu estrelado, prenúncio de memórias que movem poesia"; "Bueno nos lembra que cada ser é um universo, divagar é devagar e exige outra disposição de espírito", "Rodolfo voltou sem pão, trouxe poesia", "Moisés nas vias da vida, experimentou a invisibilidade" e até um manifesto do movimento antisselfie, "Kairós no lugar de Chronos".
A iniciativa faz uma referência a duas obras: uma do poeta modernista brasileiro Mário de Andrade e outra, do ensaísta alemão Walter Benjamin. Em "O Turista Aprendiz", Mário de Andrade empreende uma viagem etnográfica pelo Brasil profundo e a registra em notas breves. "A atividade inspira-se na ideia do aprendiz, transportada para outro contexto e realidade. O propósito do 'flâneur aprendiz' é estimular um outro olhar-poético, filosófico sobre a cidade a partir da experiência de caminhar pelas ruas e observar: natureza, pássaros, contradições, poesia. É um exercício 'antisselfie'. Importa o nosso olhar, não nossa presença, sendo, por isso, mais dialógico", afirmam os organizadores.
Também segundo os coordenadores, "o intuito é incentivar registros linguísticos, fotográficos e poéticos da experiência nas cidades, no espaço urbano, a partir da ideia do flâneur, inspiração do poeta moderno descrito por Walter Benjamim em seus estudos sobre Baudelaire, um arquétipo da experiência moderna. Um personagem que caminhava pelas cidades buscando se contrapor aos imperativos da aceleração do tempo, chamando atenção para detalhes que passam despercebidos por quem circula com os sentidos embotados pelo ritmo da vida".
A chamada é aberta a todos os interessados, que podem mandar suas contribuições (prosa, poesia, fotografia, áudio, vídeo) pelo formulário https://encurtador.com.br/jmrtx . Outras informações podem ser obtidas com o grupo de pesquisa Tessituras, coordenado pelo professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do DL/UFSCar, através do e-mail tessisturas@ufscar.br.
Na primeira edição, o site do projeto - "avesso à pressa, simpático ao ócio, à contemplação dos detalhes" - apresenta chamadas como "Maria Sílvia, em foto e verso, nos leva num passeio por Paraty, antes de um céu estrelado, prenúncio de memórias que movem poesia"; "Bueno nos lembra que cada ser é um universo, divagar é devagar e exige outra disposição de espírito", "Rodolfo voltou sem pão, trouxe poesia", "Moisés nas vias da vida, experimentou a invisibilidade" e até um manifesto do movimento antisselfie, "Kairós no lugar de Chronos".
A iniciativa faz uma referência a duas obras: uma do poeta modernista brasileiro Mário de Andrade e outra, do ensaísta alemão Walter Benjamin. Em "O Turista Aprendiz", Mário de Andrade empreende uma viagem etnográfica pelo Brasil profundo e a registra em notas breves. "A atividade inspira-se na ideia do aprendiz, transportada para outro contexto e realidade. O propósito do 'flâneur aprendiz' é estimular um outro olhar-poético, filosófico sobre a cidade a partir da experiência de caminhar pelas ruas e observar: natureza, pássaros, contradições, poesia. É um exercício 'antisselfie'. Importa o nosso olhar, não nossa presença, sendo, por isso, mais dialógico", afirmam os organizadores.
Também segundo os coordenadores, "o intuito é incentivar registros linguísticos, fotográficos e poéticos da experiência nas cidades, no espaço urbano, a partir da ideia do flâneur, inspiração do poeta moderno descrito por Walter Benjamim em seus estudos sobre Baudelaire, um arquétipo da experiência moderna. Um personagem que caminhava pelas cidades buscando se contrapor aos imperativos da aceleração do tempo, chamando atenção para detalhes que passam despercebidos por quem circula com os sentidos embotados pelo ritmo da vida".
A chamada é aberta a todos os interessados, que podem mandar suas contribuições (prosa, poesia, fotografia, áudio, vídeo) pelo formulário https://encurtador.com.br/