SAÚDE
17/08/2023 08H26
Estudo oferece avaliação e tratamento gratuitos
A dor cervical é a terceira condição musculoesquelética que mais causa incapacidade no mundo e tem maior prevalência no sexo feminino e em idade economicamente ativa (principalmente entre 40-55 anos). No Brasil, ela foi responsável por 7,2% das aposentadorias por invalidez em 2019, sendo considerada um importante problema de saúde pública com grande impacto econômico, queda de produtividade e absenteísmo no trabalho. É nesse cenário que uma pesquisa de doutorado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende investigar os efeitos de dois tipos de exercícios (específicos e não específicos para os músculos do pescoço) na intensidade e processamento da dor, de forma imediata e depois de um tratamento de oito semanas.
O estudo é realizado por Giovanna Laura Neves Antonio, com orientação de Luiz Fernando Approbato Selistre, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, e coorientação, em parceria internacional, pelo professor Henrik Vaegter, da Universidade do Sul da Dinamarca. A pesquisa é financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes).
De acordo com Selistre, a causa da dor no pescoço é multidimensional e diversos fatores de riscos podem influenciar, tais como sedentarismo, exposição ao tabaco, saúde mental (estresse, insatisfação, ansiedade e depressão). A partir disso, além de analisar os efeitos dos exercícios específicos e não específicos para o pescoço, a pesquisa também vai investigar os efeitos do exercício no nível de atividade física, na capacidade de exercer atividades da vida diária, na percepção geral de melhora e no quanto o paciente realizou os exercícios físicos propostos.
Outro levantamento do estudo avaliará se dois testes para o pescoço são confiáveis para serem usados nos atendimentos de clínicas de Fisioterapia ao redor do mundo. Os testes são de Flexão Crâniocervical (que irá avaliar a ativação dos músculos mais profundos do pescoço) e de Dinamometria Manual (que irá avaliar a força dos músculos do pescoço). "Os testes serão realizados dentro do estudo maior, visando uma avaliação fisioterapêutica mais completa. Usar testes confiáveis dentro de uma avaliação é fundamental para garantir a consistência das medidas, ou seja, que independente de quem execute o teste ou quando é realizado, o resultado deverá ser o mesmo. Dessa forma, garantimos uma avaliação mais precisa e realista, tanto para prescrever as condutas terapêuticas quanto para avaliar a melhora do paciente após o tratamento aplicado", explica Selistre.
Pesquisa
Para realizar o estudo, são convidadas pessoas, a partir de 18 anos, que tenham dor no pescoço há mais de três meses, que não tenham feito cirurgia no local ou tratamento para pescoço e lombar (atual ou nos últimos três meses), e que não tenham iniciado atividade física nos últimos 60 dias. A avaliação inicial acontecerá com três visitas presenciais ao DFisio da UFSCar e, posteriormente, o tratamento seguirá durante oito semanas com acompanhamento semanal de um fisioterapeuta. Todos os exercícios do tratamento serão enviados através de vídeos com todas as orientações necessárias. Portanto, durante o tratamento os participantes não precisarão ir à UFSCar e farão o tratamento em casa, em um horário que for melhor na sua rotina.
Ao final do tratamento, o participante voltará para as reavaliações presenciais e a equipe de pesquisa manterá contato com cada voluntário mensalmente, durante seis meses, para verificar como está a intensidade da dor no pescoço. Pessoas interessadas em participar devem preencher este formulário (https://forms.gle/h5nqFYiV74k7W5rp8 ) ou entrar em contato pelo WhatsApp (16) 99365-9520. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 67259123.0.0000.5504)
O estudo é realizado por Giovanna Laura Neves Antonio, com orientação de Luiz Fernando Approbato Selistre, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, e coorientação, em parceria internacional, pelo professor Henrik Vaegter, da Universidade do Sul da Dinamarca. A pesquisa é financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes).
De acordo com Selistre, a causa da dor no pescoço é multidimensional e diversos fatores de riscos podem influenciar, tais como sedentarismo, exposição ao tabaco, saúde mental (estresse, insatisfação, ansiedade e depressão). A partir disso, além de analisar os efeitos dos exercícios específicos e não específicos para o pescoço, a pesquisa também vai investigar os efeitos do exercício no nível de atividade física, na capacidade de exercer atividades da vida diária, na percepção geral de melhora e no quanto o paciente realizou os exercícios físicos propostos.
Outro levantamento do estudo avaliará se dois testes para o pescoço são confiáveis para serem usados nos atendimentos de clínicas de Fisioterapia ao redor do mundo. Os testes são de Flexão Crâniocervical (que irá avaliar a ativação dos músculos mais profundos do pescoço) e de Dinamometria Manual (que irá avaliar a força dos músculos do pescoço). "Os testes serão realizados dentro do estudo maior, visando uma avaliação fisioterapêutica mais completa. Usar testes confiáveis dentro de uma avaliação é fundamental para garantir a consistência das medidas, ou seja, que independente de quem execute o teste ou quando é realizado, o resultado deverá ser o mesmo. Dessa forma, garantimos uma avaliação mais precisa e realista, tanto para prescrever as condutas terapêuticas quanto para avaliar a melhora do paciente após o tratamento aplicado", explica Selistre.
Pesquisa
Para realizar o estudo, são convidadas pessoas, a partir de 18 anos, que tenham dor no pescoço há mais de três meses, que não tenham feito cirurgia no local ou tratamento para pescoço e lombar (atual ou nos últimos três meses), e que não tenham iniciado atividade física nos últimos 60 dias. A avaliação inicial acontecerá com três visitas presenciais ao DFisio da UFSCar e, posteriormente, o tratamento seguirá durante oito semanas com acompanhamento semanal de um fisioterapeuta. Todos os exercícios do tratamento serão enviados através de vídeos com todas as orientações necessárias. Portanto, durante o tratamento os participantes não precisarão ir à UFSCar e farão o tratamento em casa, em um horário que for melhor na sua rotina.
Ao final do tratamento, o participante voltará para as reavaliações presenciais e a equipe de pesquisa manterá contato com cada voluntário mensalmente, durante seis meses, para verificar como está a intensidade da dor no pescoço. Pessoas interessadas em participar devem preencher este formulário (https://forms.gle/