A Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, e em parceria com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realiza, no domingo (24/09), a Caminhada de Conscientização ao Mês Mundial da Doença de Alzheimer, evento que neste ano acontece no Parque do Kartódromo com início previsto para às 8h.
A atividade terá inscrição gratuita sendo realizada no próprio local e não é necessário agendamento prévio. A caminhada ocorre dentro do próprio parque e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância dos hábitos saudáveis, bem como auxiliar na prevenção ao Alzheimer e outras doenças.
Segundo a terapeuta ocupacional e coordenadora científica da ABRAz Sub-regional São Carlos, Ana Claudia Barros, o evento reúne função social e de qualidade de vida. “Queremos chegar ao maior alcance possível com esta iniciativa, para as pessoas pensarem e praticarem hábitos saudáveis que protejam contra a demência”, disse a coordenadora.

CAMPANHA – A campanha do Mês Mundial de Alzheimer de 2023 com o tema “Nunca é cedo, nunca é tarde”, dá destaque aos fatores de risco como alerta na busca de uma melhor qualidade de vida, como ainda enfatiza que boas práticas com alimentação saudável, exercício físico e estimulação cognitiva podem prevenir ou retardar o início da demência.
Estudos científicos apontam que é de igual importância incluir a redução contínua do risco também para as pessoas que já foram diagnosticadas com alguma perda cognitiva. Como o número de pessoas que vivem com demência deve quase triplicar até 2050, nunca foi tão fundamental reconhecer os fatores de risco associados às doenças neurodegenerativas e tomar medidas proativas para a redução de risco  
Além de desafiar o estigma sobre demência e de promover uma melhor compreensão da doença, é possível trabalhar juntos para reduzir o impacto da demência sobre os indivíduos, as famílias e a sociedade como um todo. 
O Relatório Mundial de Alzheimer deste ano aborda a redução do risco de demência, analisando os fatores vinculados com a redução de riscos, incluindo essa redução ao longo da vida e as medidas para diminuir o risco de demência, bem como o papel do governo em proporcionar mudanças sistêmicas que promovam a redução do risco e a importância da pesquisa na área da demência.
No Brasil, um estudo sobre a prevalência de demência em idosos estimou que existem 1,8 milhão de brasileiras e brasileiros vivendo com a doença e mais 2,3 milhões de pessoas apresentando algum tipo de comprometimento cognitivo. Na América Latina, espera-se um aumento de 200% no número de casos de demência até 2050, o dobro da estatística projetada para os Estados Unidos.

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