Na última quinta-feira, 21, os alunos de capoeira do Centro Cultural de Ibaté tiveram um momento especial com grandes nomes da arte.
 
Atendendo o convite da professora Maíra Ferrari em conjunto com o Centro de Formação Artística “Anna Ponciano Marques”, o mestre Jaime de Mar Grande visitou as crianças para uma roda de conversa, troca de experiências e vivência, como forma de estímulo e integração cultural.
 
Mestre Jaime está na região participando de um evento denominado “Raízes que vem de longe”, junto com outros mestres do Estado, trazendo um pouco de sua experiência com a capoeira Angola e o Samba de Roda tradicional, praticado na Ilha de Itaparica na Bahia.
 
Outros importantes nomes da capoeira participaram também do encontro, como, a professora Amazonas, o professor Sobral e o mestre Castor.
 
Para o diretor do Centro Cultural, Joziel Gama, essa é uma oportunidade única, conhecer um dos mais importantes nomes da Capoeira Angola no Brasil, tudo isso aliado à nossa cultura e desenvolvimento pessoal. “São esses encontros que fortalecem os laços e o amor pela arte. A professora Maíra, além de educar com excelência nossas crianças, promove e busca formas de estimular e fortalecer a cultura afro-brasileira, com uma linguagem lúdica e histórica dessa arte que é parte da nossa identidade”, conclui Gama.
 
A professora Maíra Ferrari, destaca que a troca de saberes e contato com mestre Jaime é de extrema importância na formação dos capoeiristas do Centro Cultural de Ibaté, na busca de ampliar a visão de mundo, de diferentes realidades e valores. “Em nossas aulas, procuramos seguir os ensinamentos do mestre Jaime, que para ser um bom capoeirista é preciso ser um bom ser humano”, lembra.
 
Sobre Mestre Jaime de Mar Grande 

Nascido dentro da cultura popular especialmente na capoeira e no samba de roda a mais de sessenta anos. É o idealizador do grupo “Samba Tradicional da Ilha” ao lado do mestre Quadrado (Gerson Francisco da Anunciação, o ilustre cantador de chula, “filho da Gamboa” e dos sambadores “Manteguinha” e “Rimun”, ambos da comunidade do Baiacu - Itaparica.
 
Em 2001, o grupo gravou um CD que leva este mesmo nome, em 2018 à frente do grupo de samba de roda Paraguassu na Linha do Mar, também criado pelo mestre, lançou o álbum “Eu já canto há muitos anos”.

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