Sergio Romero, goleiro do Boca Juniors, criticou o gramado sintético usado pelo Palmeiras no Allianz Parque, depois do empate em 0 a 0 entre as equipes na quinta-feira, na Bombonera.
Prestes a enfrentar o Verdão como visitante, pela volta da semifinal da Conmebol Libertadores, ele reclamou do tipo de campo usado na casa alviverde.
– O que me preocupa simplesmente é ser sintético e não gramado natural. É raro que a esta altura da vida estejamos falando que uma equipe de futebol tem campo sintético. A Conmebol e a Fifa deveriam dizer: ou híbrido ou natural. Porque é futebol. Para o campo sintético tem hóquei. Temos que fazer um bom jogo, ganhar o jogo. E se não ganharmos, temos pênaltis – declarou.
Ele não é o primeiro no Boca a reclamar do gramado do Allianz Parque. No começo da semana, o ex-meia Juan Román Riquelme, atual vice-presidente do clube, disse que o Palmeiras não tem um futebol vistoso, e o time argentino teria de enfrentar o campo sintético, "que não é a mesma coisa" de acordo com ele.
O Verdão decidiu instalar a grama sintética no Allianz Parque em 2020, depois de passar anos tendo dificuldades para ter um bom campo natural, também pelo calendário de eventos na arena.
Desde então, todo ano o piso da arena passa por uma avaliação da Fifa, pois como a grama é artificial, técnicos ligados à entidade precisam validar o material uma vez por temporada. O procedimento serve para competições organizadas pela CBF e Conmebol, também.
Depois do empate sem gols na Bombonera, o Palmeiras precisa de uma vitória simples para chegar à decisão da Libertadores e seguir em busca do tetracampeonato da competição.
Qualquer empate leva a decisão para os pênaltis, pois o gol fora de casa não é critério de desempate. A segunda semifinal vai acontecer na quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque.
Por Thiago Ferri / GE