Pelo menos 140 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza numa nova noite de bombardeamentos israelitas, informou nesta terça-feira (24) o grupo terrorista Hamas, que na véspera libertou duas mulheres raptadas no seu ataque contra Israel em 7 de outubro.

Desde o sangrento dia 7 de outubro, o exército israelense tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza para preparar uma eventual operação terrestre contra este estreito e denso enclave palestino.

“Mais de 140 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas em massacres cometidos por ataques de ocupação”, afirmou o governo do Hamas no território.

O grupo afirma que mais de 5.000 pessoas foram mortas pelos bombardeamentos israelenses contra a Faixa de Gaza, incluindo mais de 2.000 crianças.

Do outro lado, as autoridades de Israel estimam que mais de 1.400 pessoas morreram no seu território às mãos do Hamas, a maioria delas civis baleados, mutilados ou queimados no primeiro dia do ataque. Entre os mortos estão mais de 300 soldados.

Durante o ataque, os combatentes islâmicos também fizeram cerca de 220 reféns. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exigiu na segunda-feira (23) a libertação de todos eles para poder discutir uma trégua na guerra.

“Os reféns precisam ser libertos, então poderemos conversar”, disse Biden.

Na sexta-feira (20), o Hamas libertou dois americanos e na segunda-feira fez o mesmo com duas idosas israelenses, que chegaram na manhã de terça-feira a um centro médico em Tel Aviv onde os seus familiares os esperavam.

O Hamas tomou a decisão “por razões humanitárias imperiosas”, graças à mediação do Catar e do Egito.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel identificou os libertados como Yocheved Lifschitz, 85, e Nourit Kuper, 79, originários do Kibutz Nir Oz, onde foram raptadas juntamente com os seus maridos, que ainda estão detidos.




por AFP | Do R7

 FOTO: Thomas Coex

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