Para organizar as contas e entrar em 2024 no azul, o momento atual está favorável para quitar as dívidas. Além da tendência de queda da taxa básica de juros, a Selic, que está em 12,25%, o programa Desenrola Brasil vai até o dia 30 de dezembro, com descontos de até 99% na renegociação de contas atrasadas.
Usar uma parcela do 13º salário para pagar os débitos também pode ajudar a aliviar as contas no próximo ano. Não esquecer de guardar uma parte para as contas do início do ano, como IPVA, IPTU, material escolar, matrícula etc.
Para a educadora financeira Aline Soaper, as projeções dos analistas do mercado apontam que o próximo ano será desafiador. Por isso, ela recomenda conter os gastos e se planejar financeiramente para o ano que se aproxima.
"Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento, por isso, o planejamento é fundamental. Não apenas sobre gastar menos, mas principalmente sobre como gerar novas fontes de renda. Em uma situação de recessão, vence quem consegue usar melhor os recursos. Se preparar agora e se capacitar para gerar uma nova fonte renda é o caminho para conseguir sobreviver aos próximos anos de inflação alta e salários baixos" alerta Aline Soaper.
Veja a seguir as dicas da educadora financeira.
1 – Coloque no papel ou em uma planilha tudo que você recebe, e os gastos mensais que você tem, isso é fundamental para saber o custo de vida atual, qual valor necessário para a família manter as necessidades básicas.
2 – Os alimentos e produtos de higiene pesam no bolso dos brasileiros, por isso, é essencial fazer uma pesquisa de preços e definir o que é realmente necessário. Substitua produtos que estão mais caros, por outros de marcas menos famosas.
3 – Corte o que não está sendo utilizado dentro do orçamento familiar. Para isso, faça uma revisão de todos os gastos. Ou seja, aquela assinatura de streaming que você pouco usa, aquele aplicativo do celular que você assinou e esqueceu, as cobranças automáticas que você coloca no cartão de crédito, etc. Pense que, em momentos de crise, é preciso direcionar o dinheiro para o que é essencial.
4 – Evitar adquirir novas dívidas, principalmente se você já tem muitas parcelas que comprometem sua renda atual.
5 – Busque alguma atividade para aumentar sua renda. Mesmo que você acredite que não tenha habilidades para gerar mais renda, busque treinamentos para desenvolver novas habilidades e prestar serviços ou abrir seu próprio negócio. Esse é o caminho para ter mais dinheiro e poder consumir sem aumentar suas dívidas.
Do R7