A "Esportes da Sorte", nova patrocinadora máster do time feminino do Palmeiras, sinalizou ao clube que deseja concorrer, também, pelo espaço na camisa do masculino. A presidente Leila Pereira já avisou que abrirá concorrência com a Crefisa e Faculdade das Américas, que estão no último ano de contrato.
Ainda não foram discutidos números, mas o atual acordo com a Crefisa e FAM paga ao Verdão R$ 81 milhões de maneira fixa, podendo chegar a R$ 120 milhões com variáveis. Este é o valor desde 2019 e foi mantido sem reajuste na renovação de 2021 para todas as áreas do uniforme.
Palmeiras e "Esportes da Sorte" assinaram contrato para o uniforme do time feminino até o fim de 2024. Os valores não foram anunciados, mas o ge apurou que a parceria renderá R$ 18,5 milhões anuais ao Verdão garantidos e mais R$ 1,5 milhões em verba de marketing, totalizando R$ 20 milhões.
Leila Pereira, que também é dona da Crefisa e FAM, avisou que a decisão pela escolha da melhor oferta será do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube, e que a diretoria das empresas tomará a decisão de cobrir se aparecer uma proposta mais alta.
A dirigente tem sido contestada por torcedores diante do fato de rivais estarem conseguindo contratos mais vantajosos nos últimos meses, e os valores de patrocínio no time masculino sejam os mesmos há cinco anos. Ela diz que não quer "entrar na pilha" e acertar com aventureiros.
– Muitas vezes aparecem empresas aqui no Palmeiras, oferecendo valores que quando peço para fazer uma verificação nas empresas, não tem capacidade econômica para arcar com os valores que estão no contrato – falou.
– As coisas estão sendo distorcidas, não vou entrar nesta pilha. O Palmeiras vai seguir protagonista e vitorioso em campo. É minha responsabilidade, senão daqui a pouco estes clubes não ganham nada em campo e falam que tem patrocinador maior. Nosso foco é dentro de campo, não vou ser irresponsável de mostrar patrocinador que sei que não tem capacidade para arcar com os valores.
A expectativa do Verdão é definir até o começo do segundo semestre o patrocinador de 2025 e também a situação da Puma.
O contrato com a fornecedora de material esportivo acaba também em dezembro de 2024 e há conversas com o Palmeiras para definir se vão renovar. O clube ainda não abriu negociações com outras marcas.
Por Thiago Ferri / GE