Reflexo da resiliência do seu robusto e qualificado portfólio, vendas totais atingiram R$ 5,9 bilhões no 4T23 e R$ 18,9 bilhões no ano, crescendo acima da inflação do período. Companhia atingiu 95,1% de ocupação em dezembro e EBITDA ajustado chegou a R$ 919,7 milhões no ano, acima do consenso de mercado


SÃO CARLOS/SP - A Iguatemi S.A. [IGTI11], uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, fecha 2023 evoluindo todos seus resultados operacionais sobre uma base robusta, reforçando a resiliência e consistência da Companhia e de seus ativos. Durante todo o ano, a Iguatemi S.A. registrou crescimento constante e encerrou o 4T23 com R$ 5,3 bilhões em vendas totais, um incremento de 11,7% sobre o 4T22 e 7,0 pontos percentuais (p.p) acima da inflação do período. No acumulado de 2023, a Companhia alcançou R$ 18,9 bilhões em vendas totais, aumento de 11,2% em relação a 2022 e 6,0 p.p. acima da inflação.

“Encerramos 2023 com uma excelente performance. Em 12 meses do ano, crescemos nossas vendas 9,9 p.p. acima da média do setor, conforme números da ABRASCE”, explica Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A. “Além disso, entregamos o guidance de receita líquida shopings e margens pactuado no início do ano passado: atingimos a média na linha de receita líquida na unidade de shoppings, com crescimento de 16,1%, mesmo em um ano com seis meses de IGP-M negativo. A margem EBITDA ficou acima do teto apresentado, chegando a 83,6% na unidade de shoppings e 75,0% no consolidado. Na receita líquida do varejo, crescimento de 2,3%, ficando abaixo do guidance devido à reestruturação do Iguatemi 365 para o atingimento do breakeven. Em relação ao CAPEX, atingimos R$ 199,3 milhões”, completa o CFO.

A entrada de lojistas qualificados e a consequente diminuição de área vaga impactou positivamente as vendas mesmas áreas (SAS) e vendas mesmas lojas (SSS), que no 4T23 atingiram, respectivamente, 11,7% e 9,4%. No ano, os indicadores chegaram a 11,2% e 9,0% de crescimento. Ainda, último trimestre, o mais aquecido do ano, os segmentos de Alimentação, Moda,Calçados, Artigos de Couro e Artigos Diversos, Saúde & Beleza, Joalherias, apresentaram resultados positivos, crescendo 11,2%, 10,4% e 9,3% acima do 4T22.

O patamar robusto de vendas que se manteve durante todo o ano e a qualificação contínua do mix possibilitou à Iguatemi a renovação dos contratos de aluguel de forma ainda mais positiva, superando o 3T23 e atingindo leasing spreads de 7,0% no trimestre, além de seguir com a retirada de descontos e renovação de contratos com leasing spreads positivos em termos reais. “Estes movimentos contribuíram para o crescimento de aluguéis mesmas lojas (SSR) e aluguéis mesmas áreas (SAR) a atingir 6,6% e 4,6% no 4T23, com crescimento real sobre a média do reajuste aplicado nos últimos 12 meses de 5,4 p.p. e 3,4 p.p.  No ano, o SSR e o SAR atingiram 10,1% e 8,2%", mostra Oliveira.

A Iguatemi também registrou custo de ocupação de 11,1% no 4T23, 0,7 p.p. abaixo do 4T22. No ano, o indicador encerrou em 11,7%, 0,4 p.p. menor que  2022, resultado que comprova a saúde dos lojistas presentes no portfólio. Com a manutenção do custo de ocupação saudável, os indicadores de inadimplência seguem bons, com uma inadimplência líquida de  -1,7%, no 4T23, e de 1,2%, em 2023 . 

Reflexo da forte comercialização dos últimos trimestres, a taxa de ocupação chegou 94,5% no 4T23, 1,1 p.p acima do 3T23 e 1,6 p.p. acima do 4T22, atingindo seu melhor desempenho desde 2018. No ano, a taxa de ocupação média foi de 93,3%, 0,4 p.p. acima de 2022. “Tivemos um recorde de assinaturas de contratos, com 445 lojas assinadas em 2023. Então, considerando o fechamento de área vaga no decorrer do trimestre, encerramos dezembro com uma taxa de ocupação de 95,1%”, reforça o CFO.

Com o forte crescimento vindo dos empreendimentos, em 2023, a Iguatemi também avançou trimestre a trimestre em seus resultados tanto em lucro líquido quanto em fluxo de caixa proveniente das operações (FFO). Excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações, no 4T23 o Lucro Líquido ajustado foi de R$ 134,6 milhões, 9,5% acima do 4T22, com margem líquida ajustada de 40,7% e R$ 388,4 milhões no ano, 47,3% acima de 2022, com margem líquida ajustada de 31,7%. Os Custos e Despesas Shoppings encerraram o 4T23 em R$ 69,7 milhões, queda de 9,4% versus 4T22 e R$ 259,0 no ano, 1,1% acima de 2022.

Já o FFO ajustado atingiu R$ 177,9 milhões no 4T23, 9,2% acima do 4T22, com margem FFO ajustado de 53,8% e R$ 562,8 milhões no ano, 33,3% acima de 2022, com margem FFO ajustado de 45,9%. Além disso, a alavancagem da Iguatemi S.A. encerrou o trimestre em 1,91x Dívida Líquida/EBITDA ajustado, 0,22x abaixo do 3T23. Entre os destaques do período, o EBITDA ajustado consolidado atingiu R$ 263,9 milhões no 4T23, um aumento de 29,4% versus 4T22, com margem EBITDA ajustada de 79,8% e R$ 919,7 milhões no ano, um aumento de 28,8% versus 2022, com margem EBITDA ajustado de 75,0%.

A Receita Bruta de shoppings foi de R$ 335,1 milhões no 4T23, aumento de 9,8% em relação ao mesmo período de 2022. A Receita de Aluguel, composta por Aluguel Mínimo, Aluguel Percentual (overage) e Locações Temporárias, teve crescimento de 7,8% em relação ao 4T22, representando 75,9% da receita bruta de shoppings. Já no ano, a receita de aluguel teve crescimento de 13,2% sobre 2022.

As operações da i-Retail e Iguatemi 365 somaram uma receita bruta de R$ 46,9 milhões no trimestre, um aumento de 2,0% versus o 4T22. Para o ano, a receita bruta atingiu R$ 145,9 milhões, crescendo 4,3% versus 2022, reflexo da boa performance de diversas marcas do portfólio. Os Custos e Despesas Varejo apresentaram queda de 33,3% sobre o 4T22 e de 14,6% sobre o 2022, resultado da estratégia de melhoria da rentabilidade do I365. Com isso, a operação de varejo se consolida de maneira rentável, atingindo seu breakeven devido às ações realizadas ao longo do ano.

Destaques de 2023

Seguindo a estratégia de adensamento das regiões onde seus empreendimentos estão inseridos, a Companhia concluiu a venda de fração do terreno do shopping Iguatemi Campinas, contribuindo em R$ 24,9 milhões de resultado no 4T23. O empreendimento comercial será integrado ao shopping, com área privativa de 16.762 metros quadrados, e expectativa de trazer 1.700 pessoas de fluxo por dia para o complexo quando finalizado. “O sucesso da torre Sky Galleria, 100% locada em menos de 1 ano, nos incentivou a fazer uma segunda torre corporativa, levando projetos cada vez mais qualificados para a cidade e a região”, acrescenta Guido Oliveira. Ainda em Campinas, após a conclusão da via protótipo, foram iniciadas em janeiro as obras de infraestrutura do bairro Casa Figueira, que recebeu a certificação AQUA de sustentabilidade.

A Iguatemi aprovou em reunião do Conselho de Administração o adiantamento de dividendos no montante de R$ 50 milhões, que deverá ser pago em 28 de fevereiro. A distribuição total será de R$ 200 milhões e será submetida à Assembleia Geral Ordinária em abril. O incremento de aproximadamente 80,0% nos dividendos em 2024, em comparação com 2023, reflete o crescimento da geração de caixa da Companhia e é central para a estratégia de valorização dos acionistas.

Durante 2023, a Iguatemi focou em evoluir e consolidar ainda mais sua agenda ESG. A Companhia apresentou ao mercado seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, compilando de forma transparente todas suas iniciativas e projetos que vêm sendo realizados ao longo dos anos, baseadas em três eixos de atuação: (1) gestão ambiental e crescimento sustentável; (2) pessoas diversas, felizes e prósperas; e (3) cadeia de valor ética, justa e sustentável. Os avanços já dão resultados: desde o dia 2 de janeiro, a Iguatemi passou a integrar pela primeira vez a 19ª edição do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, referência nacional em sustentabilidade corporativa ao avaliar as práticas ESG das maiores companhias de capital aberto. 
Avançando em sua estratégia digital e de relacionamento com o cliente, ao longo de 2023 a companhia lançou duas edições da Iguatemi Collections, que registraram resultados expressivos. A última edição, realizada entre agosto e novembro de 2023, teve aumento de 83% nas vendas identificadas versus o mesmo período do ano anterior; incremento de 18% do gasto médio por cliente versus 2022; e 70 mil clientes participando da ação, sendo 37 mil novos cadastrados no Iguatemi One, programa de relacionamento da rede.
Os eventos seguiram como importantes aliados para tornar os empreendimentos cada vez mais atrativos, visando sempre proporcionar experiências diferenciadas aos clientes. O ano foi marcado por iniciativas inéditas, como a primeira loja oficial na América Latina de Stranger Things, que abriu as portas no JK Iguatemi, em São Paulo. Outros destaques foram a 7ª edição do Iguatemi Talks Fashion, que em outubro reuniu um time de palestrantes renomados para falar sobre moda, design, sustentabilidade, diversidade, negócios, wellness, inovação e criatividade, e o SPFW N56, que teve o Iguatemi São Paulo como palco da maior celebração de moda do continente ao receber 12 desfiles de marcas como Patrícia Vieira, The Paradise, Apartamento 03 e João Maraschin.

A Companhia iniciou 2024 confiante e com boa expectativa para mais um ano de crescimento. “A robustez dos nossos resultados obtidos em 2023 diante de um cenário desafiador demonstra o posicionamento assertivo no setor e o potencial dos empreendimentos. Focados em nossa estratégia para evoluir constantemente o portfólio do grupo, trazemos nosso guidance para 2024: queremos atingir um crescimento da receita líquida shoppings entre 4 – 9%, , margem EBITDA – Shoppings entre 82 – 85%, 75 – 79% e CAPEX entre 190 – 230 milhões”, finaliza Guido Oliveira.

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