Em entrevista concedida a ao Jornal da Morada, o prefeito Edinho reafirmou seu compromisso com Araraquara e destacou, mais uma vez, que encerra seu quarto mandato no dia 31 de dezembro deixando R$ 308 milhões – recursos provenientes de convênios com o governo federal – para que a próxima gestão municipal, do prefeito eleito Luis Claudio Lapena Barreto, possa executar obras nas áreas de educação, saúde, assistência social, esporte e combate às enchentes.

“A eleição acabou, os palanques foram desmontados e agora nós temos um desafio pela frente, que é a cidade não perder esse momento tão favorável que ela está vivendo hoje. Eu estou deixando para o Lapena R$ 308 milhões para ele executar obras importantes para a nossa população, fora as que já estamos executando e vão ficar, que se aproximam de R$ 80 milhões. São R$ 308 milhões em convênios, alguns já assinados e outros que ainda serão assinados, que eu fui para Brasília, conversei com o governo federal e estou trabalhando agora para que absolutamente tudo seja mantido”, afirmou Edinho. “Com esses R$ 308 milhões, mesmo que o prefeito eleito não assine uma única Ordem de Serviço, mesmo assim ele será o prefeito que mais vai inaugurar obras na história de Araraquara”, acrescentou.

Edinho também destacou que continua conversando com grandes empresas que o procuraram demonstrando interesse em se instalar em Araraquara. “Estive inclusive com representantes de duas multinacionais, semana passada, no BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], e reforcei o interesse da cidade nos investimentos. Disse a eles que nada mudou. Eu vou continuar trabalhando, vou me dedicar, e para isso, é importante fazermos uma boa transição de governo”, salientou Edinho.

Por meio de Portaria, a Prefeitura designou, no último dia 15, a Comissão de Transição de Mandato, formada por dois representantes do governo atual e outros dois representantes do candidato eleito, que já iniciaram as reuniões.

“Precisamos colocar o interesse do povo de Araraquara acima de quaisquer interesses. A partir de janeiro, o Lapena vai ter que governar e eu, como liderança política, vou ter que continuar ajudando a cidade. Essa vai ser minha postura”, ressaltou.

O prefeito também relembrou dois grandes desafios enfrentados na sua última gestão, que foi a pandemia de Covid-19, que demandou investimentos da Prefeitura na ordem de R$ 122 milhões em recursos próprios, e também a maior tragédia climática registrada na cidade na sua história recente; as chuvas fortes de dezembro de 2022, que provocaram prejuízos e problemas de toda ordem à população e, que, além dos recursos dos governos federal e estadual, também exigiu a Prefeitura também teve que gastar recursos públicos.

“Governar uma cidade é quebrar pedra todos os dias. Gostaria de ter feito mais, mas sei que estou entregando a cidade no melhor momento da sua história. Enfrentamos e vencemos esses desafios e hoje estamos avançando, com muitas obras em execução e outras já encaminhadas. Essa obra de macrodrenagem, na Via Expressa, com a liberação de R$ 143 milhões do governo federal, nós jamais faríamos com recursos próprios. Nós vamos resolver o problema das enchentes; é uma obra para duas gerações futuras usufruírem”, pontuou.

Encerrando a entrevista, ao ser questionado a respeito do endividamento da Prefeitura, Edinho foi categórico. “Os números não mentem. Enfrentei a pandemia, e, depois da pandemia, no ano passado, fechei com superávit. Esse ano, vou fechar com superávit de novo. Quero voltar aqui e aprofundar todos os números, mostrar que estou deixando a Prefeitura numa situação muito melhor do que a que eu encontrei. Precisamos desmistificar, mostrar a verdade, desmontar os palanques e realmente fazer a melhor transição de governo possível, pelo bem da população”, concluiu o prefeito Edinho.

 

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