
As diretoras de Vigilância em Saúde, Denise Martins e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, Viviane Cavalcante, se reuniram na última quinta-feira (8/5), na sede da Secretaria Municipal de Educação, com os diretores das 62 escolas da rede municipal de ensino para apresentar a nova estratégia conjunta dos Ministérios da Saúde e da Educação para a vacinação de estudantes.
A iniciativa integra o Programa Saúde na Escola e tem como objetivo principal atualizar as cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes com até 15 anos de idade.
Segundo o Ministério da Saúde, a campanha visa ampliar a cobertura vacinal, reduzir a incidência de doenças imunopreveníveis, combater a desinformação sobre vacinas e reforçar a importância da imunização como ferramenta de saúde pública.
Denise Martins explicou que, inicialmente, será feita a checagem das cadernetas de vacinação dos estudantes. “A partir dessa verificação, daremos início à imunização daqueles que estiverem com doses em atraso ou dentro do prazo para nova aplicação. Os responsáveis serão convocados a levar os estudantes, em um sábado ainda neste mês de maio, a uma unidade de saúde específica, onde a vacinação será realizada por profissionais da área. Em São Carlos, optamos por esse modelo para não comprometer o tempo de aula dos alunos”, destacou a diretora. Ela ressaltou ainda que ações como essa são essenciais para que o Brasil recupere seu protagonismo como referência mundial em vacinação.
O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, reforçou a importância do engajamento das escolas no processo. “As escolas são espaços fundamentais de conscientização. Precisamos utilizá-las para informar, esclarecer dúvidas e, quando necessário, também para realizar a vacinação. Nosso foco é fortalecer a campanha e garantir que todos os estudantes tenham acesso às vacinas que protegem contra doenças graves”, afirmou.
As vacinas serão aplicadas conforme a faixa etária recomendada e incluirão os imunizantes contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV (Papilomavírus Humano). A aplicação das doses dependerá da autorização prévia dos pais ou responsáveis.