Ato foi convocado após medidas judiciais contra Bolsonaro e aliados ganharem força no STF
O pastor Jorge Linhares, presidente do Conselho de Pastores e Ministros do Evangelho de Minas Gerais (CPEMG), confirmou participação na manifestação marcada para o dia 3 de agosto, às 10h, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O líder representa mais de 15 mil pastores e ministros no estado e é uma das figuras mais respeitadas no meio evangélico nacional.
Conservador e bolsonarista, um de seus posicionamentos mais notórios ficou conhecido pela frase: “Menino é menino, menina é menina. Meu Deus não erra”,amplamente adotada por grupos conservadores como forma de resistência à ideologia de gênero.
Ao lado do pastor estará sua filha, a pastora Daniela Linhares, vice-presidente da Igreja Batista Getsêmani e um dos principais nomes femininos do campo cristão conservador. Reconhecida por seu ativismo público e influência política, Daniela também confirmou presença no ato.
A dupla, pai e filha, já esteve à frente de mobilizações de grande repercussão, como o evento realizado na orla da Lagoa da Pampulha, que contou com a presença de Michelle Bolsonaro, senadora Damares Alves e diversas lideranças da direita nacional.
A manifestação do dia 3 de agosto faz parte da mobilização nacional convocada pelo pastor Silas Malafaia, uma das vozes mais influentes do segmento evangélico no país. Intitulada “Reaja, Brasil”, a iniciativa surgiu como resposta às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Segundo Malafaia, trata-se de um movimento em defesa da liberdade de expressão e de reação popular diante do que ele classifica como perseguição política e judicial.
A presença de Jorge Linhares e Daniela Linhares no ato em Belo Horizonte reforça o peso das lideranças evangélicas na mobilização conservadora em curso. Para eles, o momento exige unidade do povo cristão diante das ameaças à fé, à família e aos princípios constitucionais.
A expectativa é de que a manifestação reúna milhares de pessoas na capital mineira, unindo lideranças religiosas, políticos e cidadãos comuns em torno de pautas como a anistia aos presos de 8 de janeiro, e o repúdio ao ativismo judicial.