SAÚDE
11/10/2022 06H27
Ação já realizou reuniões em todas as regiões do Brasil e está promovendo oficinas presenciais com profissionais e gestores
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa na Atenção Primária em Saúde (APS) do Ministério da Saúde, está desenvolvendo o projeto de extensão DGeroBrasil - Qualificação da atenção ofertada às pessoas idosas na atenção primária à saúde. O projeto é coordenado por docentes do DGero e já promoveu reuniões em todas as regiões brasileiras e iniciou as oficinas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O projeto teve inÃcio em janeiro de 2021 e será realizado até o mês de abril 2024. A equipe do DGeroBrasil conta com sete professores do DGero-UFSCar - Karina Gramani Say, Juliana Hotta Ansai, Fernando Augusto Vasilceac, Camila Bianca Falasco Pantoni, Grace Angélica de Oliveira Gomes, LetÃcia Pimenta Costa-Guarisco e Vania Aparecida Gurian Varoto -, além de dez consultores seniores gerontólogos, 12 discentes dos cursos de graduação em Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, além de apoiadores. O grupo tem atuado em todas as regiões do Brasil, levando conhecimento e estratégias para uso e registro da Avaliação multidimensional para a pessoa idosa. O projeto está organizado em três fases - reuniões virtuais, oficinas presencias e teleconsultorias. Já foram realizadas 29 reuniões virtuais com os gestores estaduais e regionais em todo o Brasil e agora estão sendo feitas as oficinas presenciais, com as quais a equipe irá percorrer todas as regiões do PaÃs, sendo previstas 111 oficinas. Foram realizadas até o momento 12 oficinas em cidades do PiauÃ, Maranhão, Ceará, Acre e Amazonas. Ontem, dia 3 de outubro, começaram as oficinas na região Centro-Oeste, na cidade de Cuiabá, e, em dezembro, o DGeroBrasil vai promover atividades em São Carlos (SP), reunindo gestores de 60 cidades da região.
"Dessa forma, o DGeroBrasil busca a qualificação dos gestores municipais e estaduais e técnicos de referência, na assistência adequada ao idoso com o uso de ferramentas de gestão e na formulação e implementação de polÃticas públicas baseadas em evidências cientÃficas", relata Karina Gramani Say, coordenadora do projeto. "A gente tem que preparar o serviço público, que tem uma trajetória para outros ciclos da vida, para assistir a população idosa que, cada vez mais, envelhece e carece de uma assistência à saúde integral e especializada", complementa Fernando Vasilceac, docente do DGero e um dos coordenadores do projeto.
Os profissionais que já participaram das oficinas realizadas apontam os resultados positivos do DGeroBrasil no cenário de trabalho das equipes. VirgÃnia Castro é assessora técnica do Conselho das secretarias municipais de saúde do Ceará e avalia que a atividade foi muito oportuna. "SaÃmos com a esperança de ver a polÃtica do idoso ser implementada e foi bom conhecer a avaliação multidisciplinar e multidimensional e poder buscar a integração intersetorial nos municÃpios e estado. Temos agora um desafio importante para crescer, nos integrar e trabalhar a integralidade do ser em nosso território", afirma.
Objetivos
O principal objetivo do projeto é apoiar gestores estaduais, municipais e técnicos de referência, enfatizando a importância da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa por meio do uso da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI), de modo a contribuir para o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado e integrado. Criada em 2006, pelo Ministério da Saúde, a CSPI tem demonstrado ser uma importante ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde do idoso, sendo uma das estratégias para a implementação da PolÃtica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. No final de 2021, cerca de 3.034 municÃpios distribuÃdos pelos 26 estados e Distrito Federal já tinham aderido à CSPI e foram convidados a participarem do projeto.
Dentre os demais objetivos do projeto estão qualificar a atenção ofertada à saúde das pessoas idosas na APS por meio da inclusão no planejamento estadual, regional, municipal e do Distrito Federal da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa, da estratificação de perfis funcionais e da construção de planos de cuidados individuais na APS; apoiar os gestores na elaboração do planejamento estratégico para a implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa e da construção de planos de cuidados mais resolutivos, bem como em encaminhamentos mais qualificados para a atenção especializada.
Além disso, o DGero Brasil pretende orientar os gestores municipais da APS e saúde da pessoa idosa quanto ao correto uso de instrumentos para avaliação multidimensional, à identificação de riscos e ao manejo do declÃnio da capacidade intrÃnseca e funcional. A orientação também pretende abordar o registro do procedimento da avaliação multidimensional no e-SUS-AB e do acompanhamento longitudinal, visando ao monitoramento das ações ofertadas e ofertar teleconsultoria para o acompanhamento dos gestores e técnicos de referência dos municÃpios na qualificação da atenção à saúde das pessoas idosas na APS, por um ano após a formação dos gestores.
Mais informações podem ser acessadas no site www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/dgero-brasil e no Instagram (@dgerobrasil). Uma matéria sobre o projeto também está disponÃvel no canal da UFSCar no YouTube (https://bit.ly/3C8aKEM).
O projeto teve inÃcio em janeiro de 2021 e será realizado até o mês de abril 2024. A equipe do DGeroBrasil conta com sete professores do DGero-UFSCar - Karina Gramani Say, Juliana Hotta Ansai, Fernando Augusto Vasilceac, Camila Bianca Falasco Pantoni, Grace Angélica de Oliveira Gomes, LetÃcia Pimenta Costa-Guarisco e Vania Aparecida Gurian Varoto -, além de dez consultores seniores gerontólogos, 12 discentes dos cursos de graduação em Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, além de apoiadores. O grupo tem atuado em todas as regiões do Brasil, levando conhecimento e estratégias para uso e registro da Avaliação multidimensional para a pessoa idosa. O projeto está organizado em três fases - reuniões virtuais, oficinas presencias e teleconsultorias. Já foram realizadas 29 reuniões virtuais com os gestores estaduais e regionais em todo o Brasil e agora estão sendo feitas as oficinas presenciais, com as quais a equipe irá percorrer todas as regiões do PaÃs, sendo previstas 111 oficinas. Foram realizadas até o momento 12 oficinas em cidades do PiauÃ, Maranhão, Ceará, Acre e Amazonas. Ontem, dia 3 de outubro, começaram as oficinas na região Centro-Oeste, na cidade de Cuiabá, e, em dezembro, o DGeroBrasil vai promover atividades em São Carlos (SP), reunindo gestores de 60 cidades da região.
"Dessa forma, o DGeroBrasil busca a qualificação dos gestores municipais e estaduais e técnicos de referência, na assistência adequada ao idoso com o uso de ferramentas de gestão e na formulação e implementação de polÃticas públicas baseadas em evidências cientÃficas", relata Karina Gramani Say, coordenadora do projeto. "A gente tem que preparar o serviço público, que tem uma trajetória para outros ciclos da vida, para assistir a população idosa que, cada vez mais, envelhece e carece de uma assistência à saúde integral e especializada", complementa Fernando Vasilceac, docente do DGero e um dos coordenadores do projeto.
Os profissionais que já participaram das oficinas realizadas apontam os resultados positivos do DGeroBrasil no cenário de trabalho das equipes. VirgÃnia Castro é assessora técnica do Conselho das secretarias municipais de saúde do Ceará e avalia que a atividade foi muito oportuna. "SaÃmos com a esperança de ver a polÃtica do idoso ser implementada e foi bom conhecer a avaliação multidisciplinar e multidimensional e poder buscar a integração intersetorial nos municÃpios e estado. Temos agora um desafio importante para crescer, nos integrar e trabalhar a integralidade do ser em nosso território", afirma.
Objetivos
O principal objetivo do projeto é apoiar gestores estaduais, municipais e técnicos de referência, enfatizando a importância da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa por meio do uso da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI), de modo a contribuir para o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado e integrado. Criada em 2006, pelo Ministério da Saúde, a CSPI tem demonstrado ser uma importante ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde do idoso, sendo uma das estratégias para a implementação da PolÃtica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. No final de 2021, cerca de 3.034 municÃpios distribuÃdos pelos 26 estados e Distrito Federal já tinham aderido à CSPI e foram convidados a participarem do projeto.
Dentre os demais objetivos do projeto estão qualificar a atenção ofertada à saúde das pessoas idosas na APS por meio da inclusão no planejamento estadual, regional, municipal e do Distrito Federal da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa, da estratificação de perfis funcionais e da construção de planos de cuidados individuais na APS; apoiar os gestores na elaboração do planejamento estratégico para a implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa e da construção de planos de cuidados mais resolutivos, bem como em encaminhamentos mais qualificados para a atenção especializada.
Além disso, o DGero Brasil pretende orientar os gestores municipais da APS e saúde da pessoa idosa quanto ao correto uso de instrumentos para avaliação multidimensional, à identificação de riscos e ao manejo do declÃnio da capacidade intrÃnseca e funcional. A orientação também pretende abordar o registro do procedimento da avaliação multidimensional no e-SUS-AB e do acompanhamento longitudinal, visando ao monitoramento das ações ofertadas e ofertar teleconsultoria para o acompanhamento dos gestores e técnicos de referência dos municÃpios na qualificação da atenção à saúde das pessoas idosas na APS, por um ano após a formação dos gestores.
Mais informações podem ser acessadas no site www.gerontologia.ufscar.br/pt-
- (Foto: DGeroBrasil)