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https://pleno.news/ Marcos Melo - Publicado em 30/05/2025
"Foi um assassinato! Mexeram numa peça do avião", denunciou Antônio Campos
Irmão de Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos voltou a declarar nesta quinta-feira (29) que há “fortes indícios de assassinato” no episódio em que o avião do político caiu, na cidade de Santos, no litoral paulista, em 2014. Na época, a candidatura de Eduardo ao Palácio do Planalto era clara oposição à reeleição da então presidente Dilma Rousseff (PT).
Em entrevista à Folha de Pernambuco, o irmão do político afirmou com todas as letras que “foi um assassinato” e que “mexeram numa peça do avião” para ceifar a vida de Eduardo Campos sem que fosse possível uma comprovação. Antônio também fez referência à denúncia feita pelo presidente nacional do PSB, que acusou a então presidente Dilma Rousseff de espionar seu irmão usando a estrutura da Abin.
– O acidente com o avião tem a ver com esse entorno e com esse contexto, que o tempo revelará. Foi um assassinato! Mexeram numa peça do avião, o que seria de difícil prova, métodos muito utilizados por profissionais do crime.
Antônio Campos revelou ainda que Dilma Rousseff “implicava e tinha ciúmes da relação pessoal e política de Eduardo [Campos] com Lula”.
De acordo com ele, ainda há uma ação de produção de provas em curso – mesmo 11 anos depois da morte – tramitando na 4ª Vara Federal de Santos, sob o número 5001663-02.2017.4.03.6104, que foi ajuizada por ele e sua mãe, a fim de provar que o acidente aéreo foi, na verdade, uma sabotagem em uma peça da aeronave.
– Há pareceres de assistentes técnicos nesse sentido, que foram desconsiderados numa pífia investigação da autoridade policial responsável pelo assunto à época – disse.
O inquérito que investigava a morte de Eduardo Campos chegou a ser desarquivado em setembro de 2023 por uma determinação da Justiça Federal. Mas em abril de 2024 voltou a ser arquivado após o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, enviar a ação à Procuradoria-Geral da República (PGR), que entendeu não haver elementos para a reabertura do inquérito.
Informação com Credibilidade e muita Música